Direito de Família na Mídia
Alienação parental afasta pai e filho
17/05/2012 Fonte: Jornal Primeira PáginaA paternidade responsável é fundamental para o desenvolvimento da criança. Um pai presente é fundamental, porém em muitos casos a ausência do pai é causada ou ainda algum membro da família cria situações que levam à interferência dos vínculos afetivos. Este caso está sendo vivido pelo metalúrgico Robson de Oliveira, 37, pai de um menino de 6 anos.
Oliveira separou da ex-mulher em 2008 e de lá para cá não consegue ver o filho ou ter uma relação próxima com ele. Hoje o filho já não possui um vínculo afetivo mais forte e há dois anos não vai mais a sua casa, ou até mesmo em algum passeio proposto. A única forma de ver a criança é no portão da casa da mãe. "Ela e os parentes maternos criaram um situação complicada. Falam de mim para a criança como se eu fosse bandido ou causador da separação, ou ainda uma pessoa sem honra. Meu filho não quer vir comigo, nem passear nada. Tem medo é ameaçado", conta o metalúrgico.
Com esta separação datas importantes como Natal, Ano Novo, Dias das Crianças, Dia dos Pais, são sempre passados sem o filho, mesmo com uma decisão judicial que garante a visita semanal tanto aos sábados, como aos domingos. "Não sei mais o que fazer para reatar a relação com meu filho. Enquanto busco estar com ele, por outro lado a mãe e a família dela minam qualquer tentativa de reaproximação", explica.
Oliveira disse que mesmo entrando na Justiça e com a visitação garantida por lei, ele não consegue conviver com seu filho. "Não sei o que é ser pai. Não vivo a educação do meu filho, não acompanho o seu crescimento. Isto era o que eu mais queria", desabafa.
Para o metalúrgico, a Justiça é lenta. "Fui orientado quando ela não me entregar a criança para acionar a polícia. Mas vou ficar expondo meu filho a esta situação? Todo final de semana ficar chamando a polícia. Como vai ficar a cabeça do meu filho? Não sei o que fazer".
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